sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

O que é pior: Bullying físico ou Bullying moral?


 Ambas as agressões são graves e têm danos nocivos ao alvo do bullying. Por ter consequências imediatas e facilmente visíveis, a violencia física muitas vezes é considerada mais grave do que um xingamento ou uma fofoca. A dificuldade que a escola encontra é justamente porque o professor vê uma blusa rasgada, um material furtado e coloca isso como concreto, como tudo. Mas, não percebe, que na maioria das vezes uma exclusão é o pior de tudo.

Os jovens também podem repetir esse mesmo raciocínio e a escola deve permanecer em alerta aos comportamentos de seus alunos. O professor é um exemplo fundamental de pessoa que não resolve os conflitos com violência. Não adianta, porém, pensar que o bullying só é problema dos educadores quando ocorre do portão para dentro. É papel da escola construir uma comunidade na qual todas as relações são respeitosas.

Deve-se conscientizar os pais e os alunos sobre os efeitos das agressões fora do ambiente escolar, como por exemplo, na Internet. A intervenção da escola também precisa chegar ao espectador, ou seja, aquele que aplaude quando o autor do bullying escolhe seu alvo, que é fundamental para a ocorrência da agressão.


Fonte:http://stop-bullying.webnode.com.br/o%20que%20e%20pior%3A%20o%20bullying%20com%20agress%C3%A3o%20fisica%20ou%20com%20agress%C3%A3o%20moral-/

O QUE FAZER EM CASOS EXTREMOS DE BULLYING

A primeira ação deve ser mostrar aos envolvidos que a escola não tolera determinado tipo de conduta e por quê. Nesse encontro, deve-se abordar a questão da tolerância ao diferente e do respeito por todos, inclusive com os pais dos alunos envolvidos.

Mais agressões ou ações impulsivas entre os envolvidos podem ser evitadas com espaços para diálogo. Uma conversa individual com cada um funciona como um desabafo e é função do educador mostrar que ninguém está desamparado.

''Os alunos e os pais têm a sensação de impotência e a escola não pode deixá-los abandonados. É mais fácil responsabilizar a família, mas isso não contribui para a resolução de um conflito'', diz Telma Vinha, doutora em Psicologia Educacional e professora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

A especialista também aponta que a conversa em conjunto, com todos os envolvidos, não pode ser feita em tom de acusação. ''Deve-se pensar em maneiras de mostrar como o alvo do bullying se sente com a agressão e chegar a um acordo em conjunto. E, depois de alguns dias, vale perguntar novamente como está a relação entre os envolvidos'', explica Telma.

É também essencial que o trabalho de conscientização seja feito também com os espectadores do bullying, aqueles que endossam a agressão e os que a assistem passivamente. Sem que a plateia entenda quão nociva a violência pode ser, ela se repetirá em outras ocasiões.
 Fonte:http://revistaescola.abril.com.br/crianca-e-adolescente/comportamento/bullying-escola-casos-extremos-610551.shtml

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

O garoto que reagiu contra o bullying



Esse vídeo tem como mostrar que esse garoto foi mas uma vítima de bullying, mas que não resistiu e reagiu contra.      
fonte: youtube

Alunos: 70% já viram agressões físicas na escola


Chutes, puxões de cabelo, socos, xingamentos, brigas. Práticas como essas não deveriam ser comuns entre crianças e adolescentes no ambiente escolar, mas são. Segundo uma pesquisa realizada pelo Observatório de Violências da Universidade da Amazônia (Unama) em 2006, cerca de 70% dos alunos das 24 escolas pesquisadas já presenciaram agressões físicas em salas de aula. A mesma pesquisa aponta que a violência psicológica também faz parte do cotidiano dos alunos de ensino fundamental e médio, já que 41% afirmaram já terem presenciado situações desse tipo.

“O que percebemos é que a escola está dentro de um ambiente de incivilidade”, aponta a psicóloga e professora do Observatório de Violências, Célia Amaral. Segundo ela, práticas que há anos eram vistas como uma rivalidade saudável, hoje são encaradas como motivo de briga entre os alunos.

Mensagens de celular, brigas entre namorados, busca pelo espaço e disputas entre colégios: nesse contexto, tudo vira motivo para se agredir. “Até um simples namorado que outra pessoa ficou na balada é motivo de briga. São coisas que acontecem fora do ambiente escolar e que são levadas para dentro das escolas”, aponta Célia.

PRAÇAS DIGITAIS

Diante da inclusão cada vez maior da tecnologia no cotidiano da sociedade, os meios de comunicação também viram espaço de rixas e humilhações. “Eles usam a internet e mensagens de celular para disseminação de apelidos e ameaças. Temos um exemplo de uma escola que mantinha um blog na internet onde os alunos se comunicavam para marcar a hora e os locais das brigas”, comenta Célia.

Diante dos acontecimentos cada vez mais explícitos de violência, a psicóloga se questiona sobre o ambiente que está sendo criado nas escolas brasileiras. “Que campo de batalha é esse em que a gente está?” Segundo os próprios alunos, esse campo é criado por eles mesmos. Dos estudantes entrevistados, 48,4% apontaram que eles são os maiores responsáveis pela violência nas escolas.

Violência se manifesta em várias frentes

A violência se faz presente de diversas formas. De acordo com a pesquisa realizada pelo Observatório, além das agressões físicas, também foram identificados casos de depredação do patrimônio escolar, discriminação e violências sexuais. Com 84%, a pichação foi o tipo de agressão mais comum dentre as identificadas. “É preciso trabalhar o sentido de pertencimento nesses alunos. Eles precisam sentir que a escola deve ser um espaço de harmonia”, acredita Célia.

Porém, segundo a psicóloga, é a violência psicológica que pode causar maiores estragos. “A agressão psicológica vai ter uma repercussão muito mais forte e marcante no indivíduo, porque machucados físicos somem.” Ela aponta ainda que, na maioria das vezes, as pessoas que apresentam um perfil mais reservado e retraído são as que costumam ser humilhadas. “É aquela pessoa que não consegue reagir, que é sempre desconfiada e que não conversa em casa sobre esses problemas”, afirma. “Há pessoas que não conseguem extravasar. A maioria das pessoas tende a internalizar o que estão sentindo.”

Nesses casos o perigo é maior, já que, segundo Célia, as pessoas que praticam esse tipo de violência são as que já sofreram agressões no passado. “A maioria das pessoas que cometem o bullying já sofreram com isso. O que não se pode esquecer é que o bullying não é uma doença, e sim, uma forma de violência”.

Apesar de acreditar que a prática já acontecia há anos, hoje, a diretora de Educação para Diversidade, Inclusão e Cidadania da Secretaria Estadual de Educação (Seduc), Aldeíse Queiroz, percebe que o bullying está mais presente no ambiente escolar. “O bullying vem crescendo e no Pará também estamos passando por isso. Antes, isso já existia, mas não era tão evidente quanto agora”, aponta. “O que parece é que foi criada uma cultura de violência nas escolas”.

Apesar de admitir que a secretaria já registrou casos de violência física dentro das salas de aula nos últimos três anos, Aldeíse afirma que as agressões físicas não são tão frequentes. “Já tivemos alguns casos (de agressões físicas). É uma coisa que acontece e que foge do controle. É raro acontecer, mas já tivemos vários.”

Segundo ela, casos de violência psicológica são mais comuns. “O bullying sempre é comum. O adolescente tem essa característica de formar grupinhos separados e, se não forem tomadas providências, isso se agrava”.

A professora do ensino fundamental e médio e vice-presidente do Sindicato das Escolas Particulares de Belém, Suely Menezes, acredita que os índices de violência nas escolas estão diretamente ligados ao contexto em que a instituição está inserida. “Se a pessoa vem de um contexto de pessoas violentas na família, isso influencia. Não é só o contexto das escolas, mas também nas famílias”.

Ela também acredita que as agressões psicológicas são as mais frequentes. “Eu não posso negar que tenha violência, mas sou contra generalizar em números. Depende do contexto”, afirma. (Diário do Pará)


fonte de pesquisa:http://diariodopara.diarioonline.com.br/N-131589-ALUNOS++70+PORCENTO+JA+VIRAM+AGRESSOES+FISICAS+NA+ESCOLA.htmla

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

BULLYCIDE (Bulicídio)


Bullycide (ou bulicídio) é uma palavra-valise primeiramente utilizada em 2001, por Neil Marr e Tim Field no livro Bullycide: Death at Playtime. O termo se refere a um suicídio atribuídio a uma pessoa que sofreu bullying, tanto pessoalmente quanto por cyberbullying.
Bulicídio também pode ser um assassinato que teve o bullying como causa. O termo se tornou popular após uma série de suicídios que ocorreram nos Estados Unidos em 2010 por conta de bullying, apesar de o termo também já ter sido utilizado previamente em diversos trabalhos bibliográficos.

Casos famosos de bulicídio


Amanda Todd

Amanda Todd cometeu suicídio em 10 de outubro de 2012, em sua casa em Port Coquitlam, Colúmbia Britânica, Canadá. Antes de sua morte, Todd postou um vídeo no YouTube em que ela usa cartões para contar sua experiência de ser chantageada, intimidada e fisicamente agredida. O vídeo se tornou viral após sua morte, resultando em repercussão internacional.

Amanda Michelle Todd nasceu em Colúmbia Britânica em 27 de novembro de 1996. No momento da sua morte, ela estudava na CABE, uma escola que atende a alunos que experimentaram problemas sociais.

A Real Polícia Montada do Canadá e a British Columbia Coroners Service lançou investigações sobre o suicídio. Em resposta à morte, Christy Clark, a primeira-ministra da Columbia Britânica, fez uma declaração online de condolências sugerindo um debate nacional sobre a criminalização do cyberbullying. Além disso, uma moção foi apresentada na Câmara dos Comuns do Canadá para propor um estudo do âmbito de bullying no Canadá, e para mais financiamento e apoio a organizações anti-bullying. A mãe de Todd, Carol, estabeleceu a Amanda Todd Trust, e com isso recebendo doações para apoiar o anti-bullying, a conscientização e programas para jovens com problemas de saúde mental.

Vídeo Amanda Todd



Phoebe Prince


O suicídio de Phoebe Prince ocorreu em 14 de janeiro de 2010, levando processos criminais à seis adolescentes

Ela morou na Irlanda, e se mudou para Massachusetts, Estados Unidos em 2009.
      O primeiro julgamento ocorreu em 2011, com um pré-julgamento iniciado em 15 de setembro de 2010.


Megan Meier 


Megan Taylor Meier (6 de Novembro de 1992 — 17 de Outubro de 2006) foi uma adolescente estadunidense da cidade de Dardenne Prairie, Missouri, que cometeu suicídio por enforcamento aos 13 anos e 11 meses de idade.Seu suicídio foi atribuído ao cyberbullying ocorrido na rede social MySpace. O perpetrador, supostamente um adolescente de 16 anos chamado "Josh Evans", era na verdade Lori Drew, mãe de uma ex-amiga de Megan Meier, que depois admitiu ter criado a conta no MySpace com sua filha e sua funcionária Ashley Grills, na época com 18 anos. Várias pessoas contribuíram atuando na conta falsa, incluindo a própria Lori Drew.

Testemunhas afirmaram que as mulheres planejavam usar os e-mails de Megan Meier com "Josh" para obter informações sobre ela e posteriormente humilhá-la, em vingança a Megan ter supostamente espalhado rumores a respeito da filha de Lori.


Um júri federal abriu um processo contra Lori Drew em 15 de Março de 2008 sob três acusações de acesso a computadores protegidos sem autorização para obter informações com o intuito de causar dano emocional, e um sob conspiração criminal. Lori Drew foi julgada culpada de três acusações em 26 de Novembro de 2008.

O caso causou grande comoção e provocou várias jurisdições no sentido de criarem leis de combate ao cyberbullying.

Cho Seung-Hui

    Cho Seung-Hui (Seul, 18 de janeiro de 1984 — Blacksburg, 16 de abril de 2007) foi um spree killer sul-coreano, ele era universitário do Instituto Politécnico e Universidade Estadual da Virgínia (Virginia Tech), em Blacksburg (estado da Virgínia). Em 16 de abril de 2007, ele invadiu a universidade praticando assassinatos em massa, matando 32 pessoas, e deixando mais de quinze pessoas feridas e em seguida suicidando-se, no Massacre de Virginia Tech o maior massacre a uma universidade na história dos Estados Unidos. Cho estava legalmente nos Estados Unidos desde 1992. O possível motivo para a barbárie era o bullying enfrentado pelo estudante por seus colegas na universidade.


fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Bulic%C3%ADdio

Bullying No Ambiente Escolar: aspectos psicológicos

A prática de bullying agrava um problema preexistente, assim como pode abrir quadros graves de transtornos psíquicos ou comportamentais que muitas vezes, trazem prejuízos irreversíveis. Crianças e adolescentes apresentam oscilações de humor e mudanças relevantes de seus hábitos e costumes. Isso faz parte da natureza humana e deve ser encarado como algo próprio da idade, porém quando jovens deixam de levar uma vida normal, com rebaixamento de sua autoestima, irritabilidade, isolamento, baixo desempenho escolar, dificuldade em suas relações sócias e familiares.

De acordo com Silva (2010, p. 29) "Em vez de pensarmos só em drogas, más companhias ou namoros frustrados, não podemos perder de vista que uma situação de bullying pode estar por trás disso". As consequências e resultados a longo tempo são devastadores na vida das vitimas e dos agressores se não forem devidamente tratados, nos casos mais graves as vitimas podem até cometer suicídio ou atacar outras pessoas de forma violenta.

Alguns resultados, segundo Silva (2010, p. 25-30) são identificados como: sintomas psicossomáticos, transtorno do pânico, fobia escolar, fobia social, TAS (Transtorno de Ansiedade Social), TAG (Transtorno de Ansiedade Generalizada), depressão, anorexia e bulimia, TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo), TEPT (Transtorno do Estresse Pós-Traumático).

Os sintomas psicossomáticos são os físicos. Silva (2010, p. 25) apresenta-os como: a cefaléia (dor de cabeça), cansaço crônico, insônia, dificuldade de concentração, náuseas (enjôo), diarréia, boca seca, palpitações, alergias, crise de asma, sudorese, tremores, sensação de "nó" na garganta, tonturas ou desmaios, calafrios, tensão muscular, formigamentos.
                              
http://www.portaleducacao.com.br/direito/artigos/30156/bullying-no-ambiente-escolar-aspectos-psicologicos#ixzz2roUrEWrs

IMAGENS RELACIONADAS AO BULLYING

FÍSICO



VERBAL 



CYBERBULLYING

 Fonte: Google Imagens